segunda-feira, 5 de outubro de 2009

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Saudações Libertarias

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Quarta revolta em Florianópolis

Mesmo com o quarto ano consecutivo em que a população sai as ruas contra o aumento da tarifa de ônibus, criando revoltas generalizadas na cidade de Florianópolis, o prefeito Dário obriga a população a engolir mais um aumento. Na ultima sexta feira do mês de maio foi anunciado o novo reajuste R$ 1.80 para R$ 1.90 na utilização do cartão social, e de R$ 2.10 para 2.40, para quem não possui o cartão. Aumento este alegando pelo prefeito ser necessário, pois a antiga tarifa gerava prejuízo para as empresas de ônibus.
Em resposta ao aumento e não sendo diferente dos anos anteriores ( 2004, 2005 e 2006 ) a população sai as ruas em grandes manifestações gerando revoltas e estados de sitio na cidade.
Poderia ser só mais uma revolta da população em relação ao aumento das tarifas, se não fosse impulsionado também pelas denuncias de corrupção envolvendo o prefeito, juízes e vereadores; todos envolvidos no processo de CPI batizado pela policia federal como moeda verde, e que vem gerando indignação por parte da população. Essas denúncias envolvendo o prefeito foram somadas ao aumento das tarifas, o que levou a população a realizar manifestações locais, atos dos estudantes da UFSC, atuações de pula catraca, panfletagens, e atos com mais de 4 mil pessoas.
Na tentativa de calar a população, fazendo-a engolir a seco esse aumento o prefeito utiliza a Policia Militar para reprimir
fortemente as manifestações, utilizando bombas de efeito moral, gás pimenta, balas de borracha, e efetuando prisões em massa;
junto com a o Ministério Publico ( órgão da promotoria do governo) para mover processos contra os manifestantes.
Alem da constante repressão contra a população e movimentos sociais, o prefeito enviou seu braço direito Ronaldo Benedet da secretaria de segurança pública, para mediar um acordo com o MPL ( Movimento Passe Livre/ movimento que vem puxando as revoltas da tarifa a mais de 4 anos na cidade ) na tentativa frustrada de utilizar o movimento para desmobilizar a população. Porém em resposta a essa tática ardilosa o movimento veio em publico esclarecer que não é entidade representativa da população e que portanto não pode falar ou definir questões em nome da mesma, portanto fala unicamente e exclusivamente em nome do MPL. Afirmou também que enxerga a política destinada ao transporte como a mesma que resultou na CPI da moeda verde, onde o transporte na cidade se trata de um processo de corrupção, não visando a população.
O que vemos com tudo isso é que enquanto o transporte não for tratado como direito básico ao acesso, as revoltas irão acontecer sendo cada vez maiores e mais fortes em Florianópolis em e em todo território nacional.

Exposição “Rockers“

Data: 16 de maio a 1 de julho de 2007
De 3ª a 6ª feira, das 10h às 20h. Sábados, Domingos e Feriados, das 13h às 17h.Local: Salão Cultural da FAAP – Prédio 1Endereço: Rua Alagoas, 903 – HigienópolisInformações: (11) 3662-7198
Entrada gratuita

A exposição traz cerca de 270 imagens produzidas pelo fotógrafo Bob Gruen. Em mais de 40 anos de trabalho nos bastidores do Rock and Roll.

Centro Cultural da Juventude

Peça - Deus Sabia de Tudo e Não Fez Nada

Utilizando o humor como instrumento mordaz de reflexão, enfoca a intolerância e a violência homofônica.
O espetáculo ficará em cartaz durante o mês de junho, com apresentações aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h, no Anfiteatro.
O ingresso é gratuito e deve ser retirado com uma hora de antecedência.

Local: Avenida Deputado Emilio Carlos, 3641, Vila Nova Cachoeirinha.

E.C.A Estatuto da Criança e do Adolescente

Art. 53.A criança e o adolescente têm direito à educação, visando pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:

I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – Direito de ser respeitado por seus educadores;

III – Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instancias escolares superiores;

IV – Direito da participação em entidades estudantis;

V- acesso a escola pública e gratuita próxima de sua cidade.

Parágrafo Único – É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educativas.
Conselho tutelar da Lapa

R:Guaicurus, 1000 sala 52 tel 3672-8409/3864-1167

Maioridade Penal

Podemos ver nos jornais e TVs a questão sobre a maioridade penal. Para quem não sabe a discussão sobre maioridade penal se resume no princípio de reduzir ou não a idade penal, que hoje é de 18 anos. Só que no meio desse debate que os engravatados (políticos?!) e outras entidades discutem, podemos observar tanta miséria e um caos social em toda a juventude.
Esse tema cabe bem nesse informativo, pois nós que estamos nessa faixa etária discutida, vemos e sofremos injustiças todos os dias. Logo aos 15,16 anos já começa a pressão para nós arrumarmos um trabalho (geralmente alguma coisa bem chata), estudarmos e com essa nova rotina, vem todo um novo modo de ver a vida. Amigos são deixados para trás, outros aparecem e a gente vai criando certas responsabilidades e com isso certos problemas também vêm aparecendo.
Novas responsabilidades são impostas para nós e nos vemos perdido no meio desse caos onde o pão para comer cada vez fica mais caro, a condução para sair todo ano aumenta e como se não bastasse a crise econômica, ainda ficamos perdidos entre a criação e o desvario da criança e o mundo de extremas responsabilidades do adulto. Vale lembrar que não é todo mundo que consegue emprego fácil, e mesmo se conseguisse, como é o caso de milhares de adolescentes que trabalham, é triste nós termos que sacrificar um tempo em que poderíamos estar desenvolvendo toda nossa energia (ou preguiça) tendo que ir trabalhar. Opaaa, quando falo sobre trabalho, me refiro ao fato da gente trabalhar “pra cachorro” para receber um salário medíocre (mesmo porque os patrões usam o argumento de que como nós somos jovens e existem muitos jovens procurando trabalho, eles nos pagam menos , e assim somos ainda mais explorados). Vamos ser sinceros e afirmar que todo chefe vai querer tirar proveito do nosso trabalho.... mesmo ele parecendo bonzinho vai nos explorar até nossa última gota.
Muitas vezes nos encontramos perdidos, como se não fossemos ouvidos e entendidos como seres humanos e simplesmente somos tratados como pessoas que não sabem o que querem da vida, e como já havia dito, somos apenas seres no meio do mundo infantil e adulto. Diante de todo esse processo de exclusão, ainda encontramos a falta de dinheiro e as péssimas condições de saúde, habitação, saneamentos básicos em geral, etc, vividos por muitos jovens hoje em dia.
A tendência é que cada vez mais adolescentes busquem sua autonomia. Nessa nossa fase da vida, não poderíamos ter limite algum, pois estamos aprendendo constantemente coisas novas e nos relacionando com um mundo ainda estranho para nós, que é o mundo adulto. E é justamente o contrário que temos, pois o que não faltam são limites e como se não bastassem os limites que outras pessoas nos impõem (família, chefes, professores, etc.) ainda temos que nos limitar àquela fera horrível que nos destrói a cada dia que se chama dinheiro.... nos destrói só pelo nome, porque é muito difícil de se ver a cara dele.
Daí vem a pergunta “Será que vale a pena a gente discutir sobre maioridade penal sem discutir o que faz o adolescente cometer crimes?” “Será que vale a pena prender uma pessoa que cometeu um “crime” por querer uma coisa que não podia ter?” “Será que vale a pena a cadeia?”
A resposta disso tudo é não, pois para romper com toda essa discussão de prender ou não um jovem, antecede o rompimento de toda a exploração e a injustiça de eu ter uma coisa e você não, de eu poder sair e você não, de a sociedade me ver como bonito e você não... Tudo isso que falamos vem da injustiça social que passamos todos os dias. Mas a gente sabe que tudo isso está com os dias contados... Ah se está!!!